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Desabafos de uma mulher dos anos 80...

"A vida em constante mudança..."

Desabafos de uma mulher dos anos 80...

Ter | 15.08.17

Um novo Ele?

Butterfly

 Há três semanas que ele foi Portugal, e ainda faltam mais duas. Está a custar mais do que sequer alguma vez imaginei. A minha amiga costuma dizer que eu gosto mais dele do que penso. Verdade ou mentira, não sei. Sei que ele tem medo e eu também. Ao momento de ir decidimos ter uma conversa. Por vezes, ele tem atitudes que me custa compreender, que me custa reagir bem a elas. A verdade é que somos muito parecidos e por vezes acabamos por "chocar". Não em termos de opiniões, nem de ideais de vida. Tivemos uma conversa, uma grande conversa, e ele parece que está a tentar mudar. Está em Portugal e contacta-me várias vezes ao dia. Well done! Se bem me lembro, o ano passado por esta altura estava enfiada no quarto, a chorar pelo meu ex-namorado (pessoa que pensava ser o amor da minha vida, se bem se lembram), pois  mal conseguíamos coincidir as horas para conseguirmos falar (desculpas!). Parece que tenho mesmo namorado. Passaram alguns meses desde que estamos juntos... Mas durante estes últimos meses, a minha cabeça parece que não "aceitava" essa palavra e/ou esse estado. Não sei se vai durar, não sei quanto tempo vai durar. Sei que quero aproveitar a vida, quero descobrir com ele coisas novase diferentes. Ele atravessa uma fase muito difícil e isso também faz com que o seu estado psicologico oscile e por sua vez a nossa "relação" também é afectada. É bom ter aqui alguém. É tão bom sair do trabalho e ir directo ter com ele. Terminar o turno, dizer "até amanhã" aos colegas e fugir a sete pés antes que aconteça alguma coisa e eu tenha que ficar! A sua positividade faz-me bem. As suas brincadeiras também. Por vezes, chateia-me algumas coisas que faz (nada de muito grave, mas como tão bem vocês sabem, há coisas que os homens fazem que irritam as mulheres). Mas chateia-me tanto que quando chego perto dele só me apetece "bater-lhe", mas logo me passa. Tem aquele seu jeito meio desastrado (como eu) mas que sempre (ou quase sempre) me faz rir. E isso é o mais importante. Já tive quase a mandá-lo dar uma voltinha (ups!), mas ponderei duas vezes e hoje não me arrependo. Não sei até quando, mas... Um dia de cada vez.

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 Sinto que escrevo pior cada vez mais, e isso era aquilo que eu não queria mesmo... O meu idioma. O meu português. A minha identidade.