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Desabafos de uma mulher dos anos 80...

"A vida em constante mudança..."

Desabafos de uma mulher dos anos 80...

Sex | 26.02.16

As cunhadas...

Butterfly

Tenho a sorte de poder afirmar que tenho uma cunhada às "direitas", amiga, fiel e muito humana. No entanto, nos últimos tempos também posso afirmar que a cunhada amiga está a transformar-se para "cunhada-amiga-cunhada-cunhada" (eh eh eh, não sei se me faço entender). Sei que posso contar com ela no que precisar, sei que é daquelas pessoas que me quer ver feliz, mas... Parece que anda a ficar implicativa. Estamos numa conversa normalíssima, e ela vem com aquelas bocas que só fazem parecer que tem ciúmes de nós com o meu irmão. E se dizemos "sim", é porque dizemos "sim". E se dizemos "não", é porque dizemos "não". Se nos calamos, é porque estamos calados. Irra! Deixo passar uma, passam duas, passam três, mas confesso que já se está a tornar difícil. E de uma coisa, não me posso esquecer: Sempre gostei de lhes dar espaço, mas não posso esquecer que o filho dela também é meu sobrinho. Também tenho os meus direitos! Para quê tanta coisa?! Ser-se tão piquinhas?! Leva-nos a algum lado da felicidade?! Na minha opinião, não. Só tenho vontade de dizer que se está a esquecer que só nos vemos 3 a 4 vezes por ano... É normal que queiramos passar o máximo de tempo possível. E assim como eu tento dar-lhe espaço, também ela nos devia de dar. Mas isso não, não acontece. E se eu fosse de complicações, em muitas situações já lhe tinha respondido. Mas preferi o silêncio (não sei até quando). A minha família é muito calma (até demais), sempre se calou a muita coisa para não gerar confusão, e por vezes acho que isso traz o excesso de confiança. Neste caso, está a esquecer-se que nos pode magooar... A mim tudo bem, finjo que nada foi, mas custa-me pensar que minha mãe pode estar triste por isso. Afinal o filho dela, é um neto. Afinal o filho dela, só está connosco 3/4 vezes por ano, e não há necessidade nenhuma de separar as águas. Afinal, somos apenas uma família.

Ter | 09.02.16

O momento está a chegar...

Butterfly

Eu quero. Eu sei que quero. Sei que é isso que pretendo e que é o melhor para a minha vida. Mas tenho o meu tempo. Agora que começamos a chegar ao momento de comprar o bilhete, todos os sentimentos parecem intensificar-se ainda mais. E não, a minha vida aqui não irá continuar, isso não é verdade. O que acontece é que deixo aqui uma parte de mim, quase 30 anos da minha vida. Aqui fica a casa onde sempre vivi, os amigos e a família. O mar, a praia e o sol. Mas esta mudança é  de facto o começar de uma vida nova. Irá ser a construção de novas amizades, novos enlaces, vivência de bons e maus momentos... Lá tenho sim, memórias de férias fascinantes, tranquilas e divertidas! Mas não tenho as minhas memórias de infância, não tenho a memória dos momentos passados com as minhas melhores amigas (de quase 20 anos)..não tenho os cheiros que me remetem a momentos vividos com as pessoas de quem gosto. Por isso, estou cansada que me digam "ai...não perdes nada do que tens aqui" e/ou "a tua vida aqui não acaba". Eu sei. Eu sei que não acaba. Mas o que não acaba são as relações que eu aqui tenho. Mas, é como se a minha vida aqui ficasse em... standby? Sim, penso que seja isso. Se tudo correr bem, Portugal irá ser o meu "escape"... Este espaço em que sempre vivi, irá tornar-se o espaço que irei recordar com muita saudade, e pelo qual desejarei vir de férias. E é por tudo isto que, a cada dia que passa, fica mais difícil. E é por isto que, por vezes sinto vontade de chorar. Mas...devido a todas as experiências que presenciei, e a tanta falta de profissionalismo e civismo não consigo mais. Estou sem forças para lutar por uma carreira no meu próprio país. E isto... isto é tão triste. Há poucos dias disseram-me "lá irás conseguir conquistar coisas que aqui, por melhor que sejas, nunca irás conseguir". E eu acredito. Acredito muito.

 

 

Ter | 02.02.16

Já na semana de Carnaval...

Butterfly

O Carnaval não é daquelas épocas que mais gosto no ano. No entanto, todas as minhas amigas estão entusiasmadas e acabam por me chatear para que me mascare... O meu namorado, é como eu. Passa bem sem. Já lá vai o tempo em que me mascarava e ia para discoteca toda a noite... No entanto, e mais uma vez... este ano tenho um sentimento diferente: Não me apetece, mas provavelmente não estarei em Portugal para o ano que vem. E tanto quanto sei, no estrangeiro, o carnaval é festejado mais pelas crianças. Por isso... talvez tenha que exigir mais de mim, e aproveitar! Aproveitar pois não sei quando não será a última vez...