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Desabafos de uma mulher dos anos 80...

"A vida em constante mudança..."

Desabafos de uma mulher dos anos 80...

Qua | 25.03.15

Aviões...

Butterfly

Sempre gostei de aviões, sempre gostei de viajar de avião. Parece-me um dos transportes mais seguros e além disso é um dos mais rápidos. A única coisa que me deixa mais apreensiva é o facto de estar fechada num espaço isolado cheio de gente. Claustrofobia, fobia social? Não sei. Sei que cada vez que meto os pezinhos no avião o melhor mesmo é não pensar nisso. A única coisa que penso é que passado algumas horas estou novamente em terra e ao ar livre. No entanto, e como não poderia deixar de ser, a notícia que o mundo recebeu ontem (queda de avião da germanwings) não me deixa mesmo indiferente. Também me interrogo a quem deixará não é? Mas sim, talvez por ter pessoas muito muito próximas e por viajar com alguma frequência me sinta ainda mais sensível a isso. Não consigo sequer imaginar a dor que os familiares podem estar a sentir neste momento. A notícia. O choque. A perca. A revolta. O trauma e o luto. Há instantes ouvi dizerem nas notícias que vai ser muito díficil de fazer o reconhecimento dos corpos, que estão todos separados e que vai levar alguns dias até conseguirem as identificações através do ADN. Ponho as mãos na cabeça e penso no que as famílias poderão estar a passar... Parece-me que até à identificação dos corpos não se consegue fazer o luto.  E depois? Será que depois desta tragédia algum familiar destas pessoas conseguirá viajar de avião? Ainda não se sabe a origem da tragédia. Acidentes podem ocorrer em qualquer transporte, na rua, em casa, seja onde fôr...Parece cliché mas a verdade é que para acontecer alguma coisa basta mesmo estarmos vivos. Isso assusta, mas é algo incontornável. Parece-me que por mais minutos de silêncio que façamos pelas vítimas, por mais palavras que possamos enunciar, nada fará reconfortar aquelas famílias. Porém é inevitável não o fazer. 

 

 Que Deus cuide destas famílias e que lhes dê muita força e coragem para suportar tudo isto.

Que as vítimas descansem em paz.

 

 

 

Ter | 24.03.15

Tatuagem, mais uma!

Butterfly

Esta foi uma ideia que me passou à pouco tempo pela cabeça. Apetecia-me fazer mais uma tatuagem. Na nuca. Mas ainda não sei bem o quê. Seu que quero uma pequena, discreta e bonita. Mas não sei bem o quê. Sei acerca de quê, mas não consigo representar essa ideia num símbolo, num desenho ou apenas numa palavra. Também gosto de ver nos dedos, mas penso que nesse sítio é melhor não. Primeiro, porque na minha área não permitem tatuagens visíveis e depois porque à medida que a pele vai envelhecendo vai ficando cada vez mais feia. Fazer ou não fazer?

 

Ter | 24.03.15

Como me sabes bem...

Butterfly

Tudo tem sido bom. Soube muito bem passear contigo, dar-te a mão sem problema algum, beijar-te se assim me apetecer. Sem sentimento de culpa. Com receio de magooar alguém. A cada dia que passa vou me sentindo melhor, mais descontraída, e cada vez mais com a certeza de que és tu quem eu quero. Bem, na verdade não foi agora que tive a certeza. Passaram anos, e tu sempre continuaste em mim. As recordações, a saudade, o desejo, a paixão? O amor? Sim. Penso mesmo que nunca deixei de "te gostar". És mais que especial e agora tenho a resposta para a pergunta que aqui tanto fiz: Será passado? Ou é um passado que continua presente com um futuro? Sim. Nunca deixou de existir. Ambos queríamos e não podíamos, ou não devíamos. Hoje... hoje vou aproveitar! Quero-te mais que tudo! 

 

Sex | 06.03.15

Quase um ano...

Butterfly

 Sinto que estou a conseguir resolver o que tantos anos demorou a resolver e a sempre estar dentro de mim. O passo mais difícil, fi-lo há quase um ano atrás! Um ano! Consegui dá-lo, consegui seguir em frente sem recuar! Tantas vezes tentei, tantas vezes recuei... Parece que era como se de uma droga se tratasse... E, tendo dado o passo mais difícil dei também o passo que mais ansiava há anos. Revemo-nos uma vez. Revemo-nos duas. Revemos três e quatro vezes...E só chego a uma conclusão: Somos viciados um no outro. Doidos um pelo outro. Sempre o fomos.

 

 

Sex | 06.03.15

Trabalho, horários, turnos...horas extra?

Butterfly

Trabalho, horários, turnos, horas extra? Haverá combinação melhor que esta? Há algum tempo que, pela primeira vez na vida tive horários ditos "normais". Em horários "normais" incluo um horário de terça-feira a sábado ou de segunda a sexta-feira... das 8h00 às 17h00 ou das 9h00 às 18h00... Mal eu sabia que isso estaria próximo de acabar. Começaram os horários pouco fixos, turnos malucos, folgas repartidas, folgas durante a semana, trabalho ao fim de semana, e a somar e para completar este glorioso ramalhete...Horas extra! Horas extra que não são pagas. Horas extra sem se contar com elas. Horas extra por falta de organização. Por falta se sensibilidade, talvez. Espectacular é estar a pensar que se sai às 21h00 e sair às 00h00. Não gosto. Não gosto e tenho de ter forças. Infelizmente a situação mais recorrente é esta. Infelizmente a situação mais recorrente é a chefia fazer o que quiser e assim bem entender e todos arcarem com as consequências, simplesmente porque precisamos de trabalhar. Esta é a verdade do nosso país. Do nosso governo. Dos nossos patrões. Se as horas extra são pagas? Não, não são. São devolvidas em dias que se podem tirar como se de férias se tratassem. Olhem, mas que bom... Horas extra "pagas" em dias de férias... Mas...Ou é isso, ou somos julgados como sendo maus funcionários, funcionários pouco exemplares que não acarretam as ordens dos superiores. A hierarquia que se faz cada vez mais sentir, e voltamos há anos e anos atrás, em que o chefe é TUDO, sendo o dono da razão, e o funcionário é um número. Um funcionário número que não pensa, não deve ter liberdade para falar, não deve sair do local de trabalho em "cima da hora", não vê coisas ilegais e não "escuta" desaforos... Esse sim, o funcionário número volta a ser o funcionário exemplar. Funcionário exemplar que terminado o contrato, falam "obrigada, gostámos muito do seu trabalho mas temos que reduzir custos por isso temos que reduzir a equipa".

 

 

Sex | 06.03.15

Espelho meu, espelho meu...O que farei eu?

Butterfly

Há muitos anos que o meu cabelo é loiro...Aliás, eu em criança era muito muito loirinha, cheguei mesmo a ter pedaços do meu cabelo branco de tão loiro que era... Tenho pele branca e olhos castanhos claros... Grande descrição, hein? A questão é que há medida que os anos foram passando, o cabelo teve tendência a escurecer, e eu, viciada e louca por cabelo loiro tentei contradizer as condições da natureza e recorri ao cabeleireiro. Assim, cheguei facilmente a toalidades loiras... Mas, o cabelo loiro não é muito fácil... Dizem que que quem pinta de loiro tem tendência a não parar, e a querer cada vez mais loiro...E não se pára. Aí está o problema. O meu, teve mesmo mesmo muito loirinho, mas é difícil de conseguir manter um loiro saudável e com um ar "natural". Parece que estava a ficar amarelo, com um ar de muita vulgaridade. Ok. Chegou o momento. Mudei. Voltei à minha cor base de adulta: Castanho claro. Fiquei assim uns meses, mas a verdade é que já tenho saudades do loiro...Se por um lado me apetece voltar a mudar e ficar com ele loirinho, por outro lado parece me que assim estou com um ar muito mais natural e saudável. Hoje vai ser o dia. Mas o que farei eu?