Além de muitas outras coisas, ainda não entendi o porquê do homem português passar o dia a desejar que chegue o fim de tarde, por isto:
Sai do trabalho, vai a conduzir rapidamente e antes de ir para casa, decide sempre parar no café. E parar porquê? Muitos dias assisto a homens que se dirigem ao café, vindos do trabalho e com uma cerveja na mão. Deliciados pelo momento e divertidos pelos amigos.
Ora, ás vezes dou por mim a pensar:
"Então...mas se têm uma mulher em casa ( à sua espera) não seria melhor irem ter com ela e aproveitarem o momento antes do jantar??Há tantas outras coisas boas que superam uma, duas ou três cervejas!" Estarei eu errada? Sim. É verdade, não tenho o cérebro de homem. Há coisas que nos ultrapassam e como diz o outro, "que não nos assitem". Mas juro que não entendo, porque geralmente quando eu vinha do meu trabalho (e às ditas horas normais - subentenda-se 16h, porque senão era 00h00) o que mais me apetecia era repousar no meu belo sofá, ver um pouco de tv., dormitar, ler, ou estar com o meu namorado até se fazer hora de ir tratar do jantar. Já alguns homens, passam o dia a pensar na hora da saída e nas bojecas de logo à tarde. O que terão assim de tão especial? São momentos diferentes e não comparáveis, mas prevalecem sobre o momento de estar com a namorada/esposa? Ah. E depois ainda há aqueles que até nem vão, simplesmente porque não apetece, e depois são "gozados" pelos "amigos". Querem exemplo?
"- Ah...O X anda de rédea curta...;
Oh então depois aparece aí a polícia, por isso prefere não vir;
É ela que não o deixa sair"
Enfim. Comentários tão infelizes de quem não sabe o que é ter alguém em casa com quem pode contar.
Essa é que é essa.
Isto não é uma crítica ofensiva aos homens portugueses. É uma ideia que não entendo e decidi partilhar.
Vão os dias passados na praia - a ler, a tomar sol ou a namorar...
Vão as tão esperadas semanas do ano: O mês em que os nosso entes queridos regressam ao país de origem (emigrantes)- Pois é... Começa a chegar a hora de irem embora...
As praias ficam vazias e volta o silêncio...
O trânsito não é tanto...
E o país começa a parar...
Mas sim. Já se nota em alguns locais que o grande mês está a terminar...
Nunca vos aconteceu ter um namorado(a) e sentirem se atraídos(as) por outra pessoa? Não sei, algo físico ou até mesmo emocional? Como ter uma relação estável (pelo menos à priori), e de repente começa a existir algo noutra pessoa que mexe convosco? Ou então pensarem algo do género: "Bolas, adoro isto nele(a), mas também há aqueles pontos que adoro no X...Eles(as) dois juntos fariam um ser no PERFEITO" - E sentirem a V. cabeça como que a estoirar, a pensarem que estão confusas(os), pois sentem-se atraídos por 2 pessoas diferentes, e têm e/ou "devem" (numa perspectiva moral e mais tradicional), optar por 1 pessoa e esquecer a outra. Isto tudo junto dá uma grande confusão e grandes momentos de tormento. Chega até a magoar-nos, e sem querer, acabamos por magoar as pessoas envolvidas em todo este processo. E é com todas estas dúvidas e sentimentos que nasce o Poliamor.
O Poliamoré o inverso à Monogamia(ter apenas um relacionamento durante determinado período de tempo), porém, os entendidos defendem que só é considerado Poliamor, quando este pressupõe honestidade no seio da relação. Tem como prínicipio que todos os intervenientes saibam que o outro(a) nutre sentimentos por outra pessoa e que todos se sentem confortáveis com a situação. Por outras palavras, e recorrendo à giria, é como 1 relação aberta. O ciúme não faz parte deste conceito quando colocado em prática.
- Situação dificil para mim. Não, não sou muito ciumenta, mas saber que o meu namorado está com outra pessoa não me agrada.
Confesso que já me senti dividida entre duas pessoas, que a minha cabeça rodou, rodou, e rodou. No entanto, a minha educação e personalidade não me permitiram que seguisse em frente com 2 pessoas ao mesmo tempo. Optei por uma. Consigo entender todo o conceito de Poliamor, mas colocá-lo em prática ser-me-ia muito complicado.
Vejamos:
- Se um dá tanta dor de cabeça, imaginem mais do que um;
- Como conseguiria estar bem se sabia que ele estaria com outra pessoa?
- Como se organiza (em termos de tempo e em termos afectivos) uma pessoa que pratica o Poliamor?
Por outro lado:
- Teríamos sempre alguém disposto a aturar as nossas chatices (ou um ou outro...Txiii isto não soa nada bem);
- O que faz falta num, podia ser que o outro desse;
- Talvez permita evoluir em termos sexuais.
Realmente no tempo dos nossos avós era tudo muito mais simples...Uffff! E vocês? Praticam? Têm curiosidade? Conseguiriam levar algumas avante algumas relações em simultâneo?
Talvez eu seja considerada uma pessoa covencional, no entanto, respeito os ideais das outras pessoas.
Dizem que amar é fácil... E é. Dificil é por vezes saber como viver esse sentimento. Mesmo quando duas pessoas estão numa relação e PARA a relação. No entanto todos os dias, são propostos novos desafios, novos contrastes que nos fazem delirar. São como cores diferentes que não se conjugam e não conseguem permanecer bonitas. Amar é fácil mas dificil é saber dar a volta a esses desafios. É por isso que é tentador? É. Mas em estado moderado, q.b. Todos dias a ver factos que nos diferem tanto, só machucam, só fazem com que as lágrimas caiam...e a alma esteja escura, fechada, sem brilho. Fazem com que a desmotivação chegue, fazem com que não olhemos para a pessoa "daquela forma" devido aos momentos de maior intensidade, de explosão ou impulso, em que são ditas coisas más e que ferem. Mas... Dia após dia se vai superando. Se num dia estamos menos bem, esperamos pelo outro para estarmos melhor. Se se esquece? Eu não esqueço. Não sei como é com as outras pessoas. Mas há coisas que não consigo esquecer. Posso colocar para trás, tento não falar delas para não andar a pisar e a "repisar" nelas, mas todas estão cá... Escondidas bem lá num fundinho que não quero abrir.