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Desabafos de uma mulher dos anos 80...

"A vida em constante mudança..."

Desabafos de uma mulher dos anos 80...

Ter | 02.10.12

First Relation

Butterfly

Ele era dois anos mais velho. Eu 16, ele 18. Eu era uma miúda e ele miúdo era. 

Uma miúda que estava no secundário e tinha como objectivo seguir para a faculdade. Ele... Trabalhava. Como todas as relações, no ínicio até não foi mau. Mas não demorei para entender que afinal aquele rapaz que tinha apenas 18 anos, aparentava ter muito mais. No inicio tentou me cativar, cheio de mimos, conversinhas, e fez me sentir bem comigo mesma. Mas...a pouco e pouco...foi se desmoronando. Confesso que nunca fui a tipica adolescente que sonhava com príncipes e princesas, sempre tive os pés bem assentes na terra (por vezes até demais). No entanto, isso funciona como uma defesa.

 O que veio a seguir? O não entender que eu quizesse seguir para a faculdade, as cenas de ciúme sempre que íamos a uma discoteca, a um café, a um jantar entre amigos. Exemplo? Numa discoteca fantasiava que eu estava a olhar para outro. Reparava no que eu vestia, e ficava amuado. Não gostava que convivesse com minhas amigas, tornando-se possessivo.

 

Primeiro: Não admitia que alguém que estivesse comigo não me apoiasse no facto de eu querer ser formada. Como é que alguém pode não apoiar a namorada(o) numa coisa destas?? - Relação condenada.

Segundo: Excesso de cenas patéticas de ciúme só estragam a relação. O ciúme q.b. faz bem, mas não exageremos na dose, ou arriscamos que o nosso companheiro se vá desligando de nós, vá ficando saturado, chegando ao ponto de nem querer saber mais. - Foi o que me foi acontecendo, mesmo sem me aperceber que já o estava a fazer. - Ninguém merece.  

Terceiro: Amigos é coisa que prezo. Nunca deixaria os meus amigos a 100% por alguém. Há que ter tempo e espaço para todos. Apenas temos que saber gerir. 

 

Consequência: Fim de relação. Era impossível. Eramos o oposto um do outro. Principios de vida diferentes, tudo diferente. Admito que apesar de não ter dado e tendo passado muita muita coisa com este alguém, aprendi muito.  

 

Não sei se aconteceu o mesmo convosco, mas não acredito que a primeira relação resulte a longo prazo, ainda mais quando acontece em miúdos. 

Quem tem 16,17,18 anos tem mais é que aproveitar a vida, fazer as loucuras que esta idade nos pede, gozar a vida com os nossos amigos, apanhar  bebedeiras, ir para a discoteca, gozar a noite. Com responsabilidade, claro. 

E foi após esta relação que a Dani "renasceu das cinzas" e aproveitou como nunca. Vivi muito bem os 18 e anos seguintes. 

Mas...foi a seguir que eu aprendi verdadeiramente o que é a paixão. O que é sermos os melhores amigos do nosso companheiro, o que é a verdadeira "quimica", a atracção física...E...O que é o Amor. 

23 comentários

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    Butterfly

    02.10.12

    Mas também conheço algumas pessoas (não amigas mas conhecidas), k vejo k isto acontece, e, pelo menos aparentemente, não parecem estar muito bem, mas n têm coragem de terminar. Ou nem se apercebem o quão cedo é para "relações serias"....

    Tens razão...mas e o que vem a seguir ao descobrir o que é o amor e a paixão?

    Beijinho*
  • Cada um terá o seu caminho e saberá qual a aprendizagem que tirará dele. Nenhum caminho é o melhor ou perfeito, são simplesmente diferente, o importante é saber retirar o que ele nos dá.
    O amor é o topo de tudo, o dificil é saber manter.

    Beijo
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    Butterfly

    03.10.12

    É verdade é verdade... manter o amor para que dê para manter a relação...Senão está condenado. Eu retirei o melhor ensinamento que pude. Oia hoje em dia consigo logo detectar pessoas mais possessivas, ciumentas e/ou desconfiadas...
  • Uma pessoa possessiva tem à partida uma relação condenada. A desconfida, é como se costuma dizer, "quem é desconfiado não é boa gente", tem telhados de vidro e vê nos outros o seu reflexo. A ciumenta, ciume q.b. até pode ser bom, mas quando em exagero estraga.
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    Butterfly

    03.10.12

    Agora imagina o que é teres alguém que reúne essas 3 condições. É impossível dar. Todos dias existe uma cena... Ou do sentimento de posse (só se é dele e de mais ninguém), ou desconfianças (não estiveste onde me dissesste, tiveste com outro) ou ciume (não gosto que te vistas assim). Credoooooo ninguém merece. Felizmente vi logo o filme, e safei-me. Era demasiado nova, mas nenhuma mulher e/ou homem merece esse tipo de situações.

    Oh. O ciume Q.B. ate pode alimentar a relação. É um dos sinais de que gostamos verdadeiramente.
  • Realmente ter uma pessoa assim ao lado é castigo demais, niguém merece mesmo.
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    Butterfly

    03.10.12

    Assim é que se perde mesmo o interesse pelo outro. Não dá. Finito. Pelo menos comigo!
  • E como se costuma dizer, "há mais peixe no mar".
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    Butterfly

    03.10.12

    Peixinho no mar às voltas! Ahahaha...
    Isso é uma verdade!
  • Só há espera de uma rede própria para ser pescado.
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    Butterfly

    03.10.12

    Qual será a rede própria??
  • A rede será a dos teus critérios, que serão mais ou menos apertados, a com eles apanharás o peixe certo.
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    Butterfly

    03.10.12

    São apertados os meus critérios? Loool... Como assim??
  • Eu não afirmei que são apertados. Disse que serão mais ou menos apertados conforme as os critérios que tiveres. Critérios esses que diferem de pessoa para pessoa.
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    Butterfly

    03.10.12

    Aaaaaaaaaaah já entendi! Bom, considero que já foram muito mais apertados que neste momento. ;) E tu?
  • Digamos que a malha da minha rede tem um tamanho acessível.
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    Butterfly

    04.10.12

    Nem 8 nem 80 ...n é.
  • Se os critérios foram demasiados apertados ninguém servirá. Princepes e princesas encantados ou perfeitos não existem. Existem é pessoas que pela sua personalidade se encaixam connosco (e em nós).
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    Butterfly

    04.10.12

    Isso é verdade, é algo que com o passar da idade vamos vendo. Não existem não, mas quando estamos verdadeiramente apaixonados, conseguimos ver aquela pessoa sendo "QUASE perfeita", e para todos os efeitos, se verdadeiro, é o nosso principe, ou princesa.

    Mas de facto, ha algumas personalidades que encaixam, já outraaasssss...
  • Quando se está apaixonado, quase vemos a perfeição e não vemos os defeitos. Mas quando se vê os defeitos e mesmo assim se gosta da pessoa, descobre-se o amor.
    http://www.youtube.com/watch?v=4qfh22lewUU
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    Butterfly

    05.10.12

    Sim, porque não vemos os defeitos no inicio, porque depois vamos encontrando um e outro, o que é perfeitamente normal. E é aí é que é o amor
    Oooooh...essa música diz tudo!
  • Nem mais minha amiga, como diz Rui Veloso em "Lado Lunar", "...eu hei-de te amar por esse lado escuro, com lados felizes eu já não me iludo..."
    http://www.youtube.com/watch?v=xOOLVlseLnI
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